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Quando a dor encontra palco

  • Foto do escritor: Zenaide Ferrêeira
    Zenaide Ferrêeira
  • 25 de jul.
  • 1 min de leitura

🌿 Quando a dor encontra palco

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✨ Às vezes, a dor nos escapa pelos olhos, pelas palavras, por pequenos gestos que entregam o cansaço da alma.


Hoje, muitos têm usado as redes sociais como lugar de expressão — e até de alívio. A tendência “I Grieve Different” se espalha entre jovens e adultos, trazendo vídeos esteticamente bonitos para falar de traumas, ansiedade e luto.


Mas será que toda dor precisa de plateia?

Será que estamos mesmo sendo vistos, ou apenas performando o que gostaríamos que alguém notasse?


Eu compreendo a necessidade de partilhar o que arde.

Faz parte do humano.

Mas como terapeuta, te convido a refletir:


🔹 A dor precisa ser sentida, não apenas exibida.

🔹 O acolhimento verdadeiro acontece quando nos permitimos cuidar, não só compartilhar.

🔹 Há um lugar dentro de nós que precisa mais de silêncio e escuta do que de curtidas.


Expressar não é errado. Mas há uma linha delicada entre mostrar e se expor. Entre aliviar e permanecer preso ao sofrimento.


✨ Permita-se buscar ajuda.

✨ Permita-se chorar no ombro certo.

✨ Permita-se curar com profundidade e não com aparência.


Você merece cuidado real.

Você merece ser visto com verdade, não com filtros.

Se for pra viralizar, que seja sua coragem de se reconstruir. 💛

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