Muitas pessoas ainda se acham incapazes de praticar a meditação, além de questionarem os benefícios.
Mas, quando validamos a prática, nos encontramos com a nossa essência e a entrega a prática nos torna mais capazes de lidar com situações do cotidiano.
Acalme a mente e ouça o seu coração, isso não é mágica, é prática!
Em 2011, um estudo publicado na Psychiatry Research: Neuroimaging relatou que a prática constante da meditação pode ocasionar mudanças no cérebro. De acordo com o documento, oito semanas consecutivas de engajamento com média diária de 27 minutos do exercício são capazes de alterar fisicamente a mente e o cérebro.
O estudo selecionou dois grupos de participantes que nunca haviam meditado para analisar os dados. Enquanto metade continuou sem meditar, a outra foi colocada em um programa de redução de estresse baseado em meditação e realizado na Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos.
Aqueles que introduziram a meditação em suas vidas apresentaram melhorias como:
redução na pressão sanguínea;
diminuição da insônia;
melhora nos sintomas de depressão;
maior facilidade para lidar com a ansiedade.
Análise de ressonâncias magnéticas
Durante o acompanhamento dos 16 participantes, os pesquisadores coletaram imagens de ressonâncias magnéticas tiradas da estrutura cerebral de cada indivíduo duas semanas antes e duas após o envolvimento no projeto.
A varredura do cérebro fez que os cientistas observassem um aumento da densidade de massa cinzenta no hipocampo no grupo que meditou e diminuiu a densidade de massa cinzenta na amígdala em comparação com o outro grupo.
De maneira resumida, o hipocampo está envolvido na introspecção, na memória e no aprendizado, enquanto a amígdala interage com os estímulos nervosos do corpo — como a resposta de “luta ou fuga”.
(Matéria publicada no Estadão)
Por Zenaide Ferreira
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